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Como cuidar da saúde mental dos colaboradores (e por que isso melhora resultados)

Stelanto
08/10/2025
1 mês atrás

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Como cuidar da saúde mental dos colaboradores

Cuidar da saúde mental dos colaboradores não é somente uma questão de bem-estar, mas também uma estratégia inteligente de negócios. Empresas que se preocupam com esse aspecto colhem benefícios claros: aumento da produtividade, redução da rotatividade e equipes mais engajadas e criativas.

Neste artigo, você vai entender como a saúde mental impacta diretamente os resultados da empresa, aprender a identificar sinais de alerta e conhecer estratégias práticas para promover um ambiente saudável. 

Também vamos mostrar como a tecnologia pode ser uma grande aliada nesse processo, evitando sobrecarga e prevenindo o burnout.

Por que a saúde mental é um tema de negócio

Transtornos como ansiedade e depressão afetam diretamente a qualidade do trabalho, aumentando faltas e diminuindo o engajamento. Os estudos mostram essa realidade:

  • A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que depressão e ansiedade custam à economia global cerca de US$ 1 trilhão por ano em perda de produtividade, além de 12 bilhões de dias de trabalho perdidos anualmente.
  • Um estudo feito pelos pesquisadores da Deloitte, divulgado pela Reuters, reforça que investir no bem-estar mental traz retorno financeiro claro: cada £1 investido pode gerar até £4,70 de retorno, especialmente quando há compromisso da liderança e políticas efetivas em saúde mental.

Ou seja, cuidar da equipe não é apenas um gesto humano — é uma decisão estratégica que promove saúde, produtividade e resultados concretos para o negócio.

Sinais de alerta no cotidiano da equipe

Problemas de saúde mental raramente surgem de forma repentina. Em geral, eles dão sinais que, se ignorados, podem se transformar em crises. Observar atentamente o dia a dia da equipe é essencial para agir a tempo.

Quando colaboradores começam a apresentar quedas frequentes de desempenho ou aumento de erros, pode ser um indicativo de estresse ou exaustão. Outro sinal comum é o absenteísmo, ou seja, faltas constantes, e o presenteísmo, quando o colaborador está fisicamente presente, mas não consegue produzir.

Alterações emocionais, como irritabilidade, conflitos recorrentes ou retraimento, também são sinais importantes. Além disso, excesso de horas extras e mensagens fora do expediente, quando se tornam rotina, indicam que os limites entre vida pessoal e profissional estão sendo ultrapassados.

Reconhecer esses sinais é o primeiro passo para agir com empatia e implantar medidas eficazes de prevenção e cuidado.

7 pilares práticos para uma estratégia consistente

Construir um programa de saúde mental eficaz exige planejamento e constância. A seguir, veja os sete pilares que formam a base de uma estratégia sólida para promover o bem-estar emocional da equipe.

Diagnostique riscos psicossociais

Mapeie fatores como sobrecarga, metas incompatíveis, falta de autonomia e assédio. Use pesquisas anônimas e análise de dados, como índices de absenteísmo e rotatividade. Esse diagnóstico será a base para definir prioridades e corrigir processos que estão sobrecarregando a equipe.

Forme lideranças cuidadosas

Os gestores precisam ser treinados para identificar sinais de sofrimento, dar feedback com empatia e mediar conflitos. A forma como a liderança se comunica e organiza o trabalho pode ser a diferença entre um ambiente saudável e um local tóxico.

Quando respeitam limites, planejam e incentivam pausas, eles inspiram a equipe a fazer o mesmo. Em contrapartida, se valorizam jornadas excessivas e comunicam fora do horário constantemente, passam a mensagem de que o equilíbrio não é prioridade.

Estabeleça limites claros de jornada

Defina horários para mensagens e reuniões, evitando a invasão da vida pessoal. Monitore bancos de horas e jornadas para prevenir picos crônicos de trabalho, que são grandes causadores de burnout.

Ofereça canais de apoio acessíveis

Disponibilize atendimento psicológico, programas de assistência ao colaborador e conteúdos de saúde emocional. É fundamental garantir confidencialidade e facilidade de acesso, para que os colaboradores se sintam seguros em buscar ajuda.

Redesenhe processos e metas

Metas inalcançáveis e falta de clareza sobre papéis geram estresse. Ajuste processos para reduzir retrabalho e dê autonomia para as equipes poderem organizar melhor suas rotinas.

Promova segurança psicológica

Crie um ambiente no qual os colaboradores se sintam à vontade para expressar opiniões, dar ideias e falar sobre dificuldades sem medo de punições. Isso aumenta a colaboração e a inovação.

Monitore e ajuste constantemente

Defina indicadores, como engajamento, rotatividade e presenteísmo, e faça avaliações periódicas. Com base nos resultados, ajuste as estratégias para garantir melhorias contínuas.

Exemplos práticos de implementação

Agora que você conhece os pilares, veja algumas formas de aplicá-los no dia a dia da empresa:

  • Política de mensagens fora do expediente: configure envio programado de e-mails e defina regras claras para contatos urgentes, com compensação adequada no banco de horas.
  • Agenda realista: reserve blocos de foco (como dois períodos de 90 minutos sem reuniões) e reduza reuniões para 25 ou 50 minutos, com pautas enviadas com antecedência.
  • Gestão de picos: crie um calendário anual que antecipe épocas de maior demanda, permitindo reforço temporário e ajustes nas metas.
  • Check-ins quinzenais: líderes devem perguntar aos times o que precisa ser mantido, parado ou iniciado, e aplicar pequenas mudanças em ciclos curtos.
  • Apoio financeiro e jurídico: oferecer suporte em questões fora do trabalho reduz estressores externos e melhora o bem-estar geral.

Custos, benefícios e como justificar o investimento

Investir na saúde mental dos colaboradores traz retorno mensurável. Para calcular o impacto, considere:

  • Absenteísmo: multiplique dias perdidos por saúde mental pelo custo médio de cada dia.
  • Presenteísmo: estime a perda de produtividade (geralmente entre 20% e 30%) e multiplique pelo custo do colaborador.
  • Rotatividade: calcule o custo de substituir colaboradores que saem por esgotamento ou clima ruim.
  • Horas extras crônicas: analise quais são necessárias e quais representam sobrecarga prejudicial.

Esses dados evidenciam como ações preventivas geram economia e sustentam um ambiente mais saudável e produtivo.

Stelento: tecnologia que protege tempo, energia e saúde mental

Na Stelento, unimos tecnologia e conhecimento para ajudar empresas a economizar tempo, dinheiro e preocupações, centralizando todos os processos de Banco de Horas em um só lugar.

Nossa plataforma é homologada pelo INPI e totalmente conforme à Portaria 671 do Ministério do Trabalho, garantindo segurança e tranquilidade na gestão de jornadas.

Com a funcionalidade Controle de Férias, você elimina o risco de descumprir legislações como o artigo 137 da CLT, permitindo que gestores programem férias com autonomia e colaboradores visualizem seus dias de descanso antecipadamente.

Quando a jornada é bem gerida, evita-se a sobrecarga, prevenindo o burnout e promovendo um ambiente mais saudável e sustentável. Assim, o RH pode se concentrar no que realmente importa: cuidar de pessoas.

Quer ver como isso funciona na prática? Descubra todas as funcionalidades da nossa plataforma e transforme a experiência da sua equipe.

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